CRACHÁ da C. Caç. 4149/73

CRACHÁ da C. Caç. 4149/73
Lema da missão.

domingo, 28 de novembro de 2021

Caros amigos e aderentes a esta página de ex-militares, que apenas foram enviados para Angola, sob a força do autoritarismo.

A circunstâmcia de todos sermos jovens, não adultos, era esta a designação do nosso estatuto, pois a maioridade só acontecia pelos 21 anos de idade, portanto fomos usados ainda menores de idade. Dizia eu, que a nossa presença em terras dee Angola não se deveu a escolha nossa, ma à força das circunstâcias e sendo assim, tivemos alguém, que sabendo do sacrifío de muitos militares, tratou de nos encontrar um lema de vida, para o tempo que passaríamos deslocados, num território onde se morria por bada. Éramos quase meninos de ainda jogar ao berlinde, apesar de alguns, poucos, terem casado muito jovens.

Pois fomos e 5regressámos, com menos um elemento, por se ter afogado em águas do rio Zambéze, pouco tempo depois de termos aasintado arraiais naquele enclave as leste de Angola. Como se pode ler no Crachá da Companhia, o lema para aquekes dias em território angolano seria; Vai por Obrigação, Vence o passar dos dias e Volta para a tua vida. Aqui o vencer não era ganhar a guerra, mas tão pouco, acordar vivo todos os dias da nossa vida, até voltarmos ao nosso querido Continente. Não foi fácil, mas não swe fez disso uma guerra, tentámos de todas as mane8iras, que o tempo corresse como aquele riom imparáve, semk se deter por nada e virmos para os braços das respetivas famílias.

Bom, com foi termos constituído uma família, que ainda hoje, sempre que se pode, reunimos para confraternizar, sendo que cada vez somos menos, até surgir a extinão do último elemento da;

C. Caç. 4149/73

obrigado pela amizade demonstrada aos ex-militeres da extinta companhia de caçadores no ano de 1975


... ESTAS COISAS ACONTECEM

  estas coisas que conto, acontecem todos os dias, com as mais diversas pessoa neste Mundo.

_ Na vida as coisas mais certas de acontecerem SÃO precisamente, nascer e morrer, tuDo resto é uma caixinha de surpresas, sobretudo para os actores únicos nos acontecimentos.

Nasci a meio do ano de 1950 quando ainda era quase impossível escapar a qualquer um tipo miséria. Felizmente nasci saudável, já não foi mau de podo, para mim e para os meus poais, se tivermos em conta que um diarreia, um ferúculo, uma gripe, uma afonia, uma estucada de pé descalço, a ponto de arrancar uma unha, um tétano provocado por picadas em metais ferrosos enfim, pense-se num azar qualquer, que hoje não acontece, nos anos de 50 do século 20, acontecia não raramente. Eu com sorte, cheguei aos dias de hoje, tendo passado por inúmeras aventuras, logo desde que comecei a sair spzinho para a rua.

A rua era e ainda é a atracção fatal para as crianças, de tal maneira, que bastava sair a porta e o acidente já nos esperava. Sair a minha porta era uma grande aventura, que uma vez me custou um valente puxão de orelhas de um taxista, que pensou me ir matar no segundo em que me viu, sem tempo para travar, parou mais aiante, voltou a pé e quase levantei os pés do chão. Uma lição inssquecível para o meu futuro. Mexer em álcool e fósforos (amorfos) naquele tempo, os mesmos que joje se apagam antes de atearem. Uma experiência que me custou uma vasta cabeleira loira como ouro, ao atear fogo a um frasco de álcool, que com o susto, ateei fogo quando agitei on frasco. Adorava brinncar aos cowboys, era tempo dos filmes para garotos, na recém criada TV, brincando com os amigos em cima de um monte de areia, mandei-me para cima de um deles mas errei o alvo e acertei num pedregulho escondido por baixo da dita, toca a ser levado para 0 hospital e ser premiado com uma injeção contra o tétano, aplicada na barriga. Entre estes episódios aconteciam sempre pequenas, mas desditisas coisas, topadas nas pedras, de pé descolço, era uma constante nas vidas da garotada. Com morada perto do mar, mal sería não ir até lá, sempre que houvesse oportunidade, acontece uma vez, que indo preparado para apanhar uns polvos, me dirigi às rochas com um peixeiro pontiagudo, reparei numa lapa enorme escancarada para mim, na parece de uma rocha vertical, como por baixo havia bastante água, coloquei a mão esquerda por baixo da lapa e com o peixeiro na mão direita queria sacar a lapa, falhei a lapa e zés, tinha o ferro cravado na mão, entre os dedos minsinho e anelar, hospital com ele e outra dose de vacina anti tétano. Para não estragar as botas de ir à escola, decidi que usaria sapatos usados dos mau velhos, para jogar à bola, tanto joguei, que os pregos dos tacões sairam por dentro dos sapatos e com a preguiça de parar e tirar ou virar os pregos, andei assim até sangrar, então sim, agarrei num martelo do meu velho e lá dei cabo dos malvados pregos. Sujar as roupas era a coisa mais fácil daquele Mundo, era com rterra que se brincava mais e com latas de conservas, a fazer de carrinhos, que os nossos pais não tinham dinheiro para comprar, terra e latas não andam bem juntos, as latas cortavam e a terra era e é, coisa suja, que provoca furúnculos e tétano, no caso de haverem cortes estava a infexçãom instalada. No caso dos furúnculos, além do mal estar que provocam, instalam-se no ragiosque, onde os delicados professores de antigamente acertavam com eficaz e dolorosa pontaria, se não tivessemos este azar estávamos sujeitos a esquecer que os tínhamos e sentávamos-nos em cima deles, o efeito era exatamente o mesmo, dores de morrer e o rebentamento do furúculo (borbulha enorme cheva ao tamanho de uma moeda de 20 cêntimos actual), com a sujeira inerente. Em certa altura carregava suas latas de 20 L de água cada, aos ombros, com a ajua de um "xinguiço" e uma bilha de barro, tudo cheio de água da fonte, descia a rua da fonte para casa, quando fui mordido por uma cão, larguei tudo no chão e a água correu pela rua enquamto eu agarrava a minha perna sangrenta da mordida do cão, eu tinha 10 anos. Muitas casas não tinham água, luz ou uma simples retrete. Só tive luz em casa aos 7 anos, quando apareceu a RTP, mas nunca tive televisão em casa, quando era miúdo.

As brincadeiras naquele tempo eram inventadas na hora de brincar ou repetiam-se ano após ano, semprte na mesma época, tudo dependia do tempo que fizesse. Apanhar passarinhos, caracóis, mexilhão, figos, nêsperas, brincar à apanhada, às escondidas, ao pião, ao berlinde e tantas outras brincadeiras, bem simples, mas que nos ensinavam a ver o longe, a sentir po valor das amizades e ter verdadei5ra amizade por alguém, era muito importante e hoje tudo foi esquecido ou é pouco importante. E cá estou eu, com recordações de estar dias inteiros a contar ou fechar os olhos e reviver o saudoso 👍

terça-feira, 2 de novembro de 2021



estas coisas que conto, acontecem todos os dias, com as mais diversas pessoa neste Mundo.

_ Na vida as coisas mais certas de acontecerem SÃO precisamente, nascer e morrer, tuDo resto é uma caixinha de surpresas, sobretudo para os actores únicos nos acontecimentos.

Nasci a meio do ano de 1950 quando ainda era quase impossível escapar a qualquer um tipo miséria. Felizmente nasci saudável, já não foi mau de podo, para mim e para os meus poais, se tivermos em conta que um diarreia, um ferúculo, uma gripe, uma afonia, uma estucada de pé descalço, a ponto de arrancar uma unha, um tétano provocado por picadas em metais ferrosos enfim, pense-se num azar qualquer, que hoje não acontece, nos anos de 50 do século 20, acontecia não raramente. Eu com sorte, cheguei aos dias de hoje, tendo passado por inúmeras aventuras, logo desde que comecei a sair spzinho para a rua.

A rua era e ainda é a atracção fatal para as crianças, de tal maneira, que bastava sair a porta e o acidente já nos esperava. Sair a minha porta era uma grande aventura, que uma vez me custou um valente puxão de orelhas de um taxista, que pensou me ir matar no segundo em que me viu, sem tempo para travar, parou mais aiante, voltou a pé e quase levantei os pés do chão. Uma lição inssquecível para o meu futuro. Mexer em álcool e fósforos (amorfos) naquele tempo, os mesmos que joje se apagam antes de atearem. Uma experiência que me custou uma vasta cabeleira loira como ouro, ao atear fogo a um frasco de álcool, que com o susto, ateei fogo quando agitei on frasco. Adorava brinncar aos cowboys, era tempo dos filmes para garotos, na recém criada TV, brincando com os amigos em cima de um monte de areia, mandei-me para cima de um deles mas errei o alvo e acertei num pedregulho escondido por baixo da dita, toca a ser levado para 0 hospital e ser premiado com uma injeção contra o tétano, aplicada na barriga. Entre estes episódios aconteciam sempre pequenas, mas desditisas coisas, topadas nas pedras, de pé descolço, era uma constante nas vidas da garotada. Com morada perto do mar, mal sería não ir até lá, sempre que houvesse oportunidade, acontece uma vez, que indo preparado para apanhar uns polvos, me dirigi às rochas com um peixeiro pontiagudo, reparei numa lapa enorme escancarada para mim, na parece de uma rocha vertical, como por baixo havia bastante água, coloquei a mão esquerda por baixo da lapa e com o peixeiro na mão direita queria sacar a lapa, falhei a lapa e zés, tinha o ferro cravado na mão, entre os dedos minsinho e anelar, hospital com ele e outra dose de vacina anti tétano. Para não estragar as botas de ir à escola, decidi que usaria sapatos usados dos mau velhos, para jogar à bola, tanto joguei, que os pregos dos tacões sairam por dentro dos sapatos e com a preguiça de parar e tirar ou virar os pregos, andei assim até sangrar, então sim, agarrei num martelo do meu velho e lá dei cabo dos malvados pregos. Sujar as roupas era a coisa mais fácil daquele Mundo, era com rterra que se brincava mais e com latas de conservas, a fazer de carrinhos, que os nossos pais não tinham dinheiro para comprar, terra e latas não andam bem juntos, as latas cortavam e a terra era e é, coisa suja, que provoca furúnculos e tétano, no caso de haverem cortes estava a infexçãom instalada. No caso dos furúnculos, além do mal estar que provocam, instalam-se no ragiosque, onde os delicados professores de antigamente acertavam com eficaz e dolorosa pontaria, se não tivessemos este azar estávamos sujeitos a esquecer que os tínhamos e sentávamos-nos em cima deles, o efeito era exatamente o mesmo, dores de morrer e o rebentamento do furúculo (borbulha enorme cheva ao tamanho de uma moeda de 20 cêntimos actual), com a sujeira inerente. Em certa altura carregava suas latas de 20 L de água cada, aos ombros, com a ajua de um xinguiço e uma bilha de barro, tudo cheio de água da fonte, descia a rua da fonte para casa, quando fui mordido por uma cão, larguei tudo no chão e a água correu pela rua enquamto eu agarrava a minha perna sangrenta da mordida do cão, eu tinha 10 anos. Muitas casas não tinham água, luz ou uma simples retrete. Só tive luz em casa aos 7 anos, quando apareceu a RTP, mas nunca tive televisão em casa, quando era miúdo.

As brincadeiras naquele tempo eram inventadas na hora de brincar ou repetiam-se ano após ano, semprte na mesma época, tudo dependia do tempo que fizesse. Apanhar passarinhos, caracóis, mexilhão, figos, nêsperas, brincar à apanhada, às escondidas, ao pião, ao berlinde e tantas outras brincadeiras, bem simples, mas que nos ensinavam a ver o longe, a sentir po valor das amizades e ter verdadei5ra amizade por alguém, era muito importante e hoje tudo foi esquecido ou é pouco importante. E cá estou eu, com recordações de estar dias inteiros a contar ou fechar os olhos e reviver o saudoso passado, com anos de idade.